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Estapedotomia e Estapedectomia: soluções cirúrgicas modernas para a surdez causada pela otosclerose

  • Foto do escritor: Bruno Rossini
    Bruno Rossini
  • há 6 dias
  • 6 min de leitura

A otosclerose é uma das principais causas de perda auditiva progressiva em adultos jovens e de meia-idade. Trata-se de uma condição que compromete a mobilidade dos ossículos do ouvido médio, em especial o estribo, prejudicando significativamente a transmissão do som. Felizmente, a medicina otorrinolaringológica evoluiu com técnicas cirúrgicas seguras e eficazes como a estapedotomia e a estapedectomia. Neste artigo, elaborado por mim, Dr. Bruno Rossini, especialista em otorrinolaringologia, você entenderá em linguagem clara e acessível tudo sobre essas intervenções e como elas podem devolver a audição e a qualidade de vida ao paciente.

Entendendo a otosclerose: o que é e como afeta a audição

A otosclerose é uma doença óssea que afeta o ouvido médio, onde ocorre um crescimento anormal do osso ao redor do estribo — um dos menores ossos do corpo humano. Esse osso acaba ficando fixo e perde a capacidade de vibrar com as ondas sonoras, o que compromete a condução do som até a orelha interna.

A perda auditiva provocada pela otosclerose é geralmente do tipo condutiva, mas pode se tornar mista se a cóclea também for afetada. Os sintomas mais comuns incluem dificuldade progressiva de escutar, zumbido (tinnitus) e, em alguns casos, vertigem. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico otorrinolaringológico, audiometria e tomografia computadorizada.

A importância do diagnóstico precoce e o impacto na qualidade de vida

Muitos pacientes demoram a procurar ajuda médica, associando a perda auditiva ao envelhecimento natural ou outros fatores corriqueiros. No entanto, o diagnóstico precoce da otosclerose é fundamental para evitar o agravamento da surdez e melhorar as chances de sucesso com o tratamento.

Perder a capacidade de ouvir afeta diretamente o convívio social, o desempenho profissional e a saúde mental. Estudos mostram que pacientes com perda auditiva não tratada têm mais chances de desenvolver depressão, isolamento e até mesmo declínio cognitivo. Por isso, é essencial buscar auxílio especializado assim que os primeiros sinais forem notados.

Na Clínica Oto One, valorizamos a escuta atenta do paciente, o diagnóstico preciso e o cuidado individualizado em todas as etapas do tratamento.

Tratamentos disponíveis para a otosclerose: quando a cirurgia é indicada

O tratamento da otosclerose depende do estágio da doença e das necessidades individuais de cada paciente. Em casos leves, pode-se indicar o uso de aparelhos auditivos, que amplificam o som e auxiliam na audição. No entanto, quando o comprometimento da mobilidade do estribo é significativo, a cirurgia torna-se a melhor opção para restaurar a audição.

As duas técnicas cirúrgicas principais são:

  • Estapedotomia: onde se realiza uma pequena perfuração no estribo imobilizado, inserindo-se uma prótese que conecta o ouvido médio à cóclea.

  • Estapedectomia: onde o estribo é removido por completo e substituído por uma prótese.

Ambos os procedimentos são altamente eficazes e realizados com o auxílio de microscopia/endoscopia cirúrgica e equipamentos de ponta. A escolha entre uma técnica e outra depende de fatores anatômicos, experiência do cirurgião e características específicas do caso.

Estapedotomia: precisão e preservação anatômica

A estapedotomia é hoje a técnica mais utilizada por oferecer menores riscos e uma recuperação mais rápida. Nela, o cirurgião realiza uma pequena abertura na base do estribo e implanta uma prótese de titânio, teflon ou outro material biocompatível, que transmite as vibrações sonoras diretamente à orelha interna.

Este procedimento é minimamente invasivo e pode ser realizado sob anestesia local com sedação, ou anestesia geral, em regime ambulatorial ou de curta permanência hospitalar. As taxas de sucesso são elevadas, com melhora significativa da audição na maioria dos pacientes.

Estapedectomia: quando é a melhor escolha?

Apesar de ser menos comum hoje, a estapedectomia ainda é indicada em alguns casos, especialmente quando a estrutura óssea está muito comprometida ou quando a anatomia do paciente não permite a realização da estapedotomia.

Neste procedimento, o estribo é completamente removido e substituído por uma prótese que restaura a condução do som. A recuperação pode ser um pouco mais lenta, mas os resultados também são bastante satisfatórios.

O importante é que o otorrinolaringologista avalie cuidadosamente cada caso para indicar a técnica mais apropriada, sempre priorizando a segurança e o bem-estar do paciente.

Quem pode se beneficiar da cirurgia? Indicações claras e expectativas realistas

Nem todos os pacientes com otosclerose precisam ou podem se submeter à cirurgia. A decisão depende de vários fatores, como o grau de perda auditiva, a presença de sintomas como zumbido, a saúde geral do paciente e suas preferências pessoais.

A cirurgia é especialmente recomendada para pacientes com perda auditiva condutiva significativa e que não se adaptam bem ao uso de aparelhos auditivos. Em geral, pessoas saudáveis entre 20 e 60 anos apresentam os melhores resultados com a intervenção.

É fundamental também alinhar expectativas: embora a cirurgia possa restaurar parte significativa da audição, os resultados podem variar. Em alguns casos, o uso de próteses auditivas pode continuar sendo necessário, especialmente quando há componente sensorial associado.

Como é o pré-operatório? Preparo é essencial para o sucesso

Antes da cirurgia, o paciente passa por uma série de avaliações. Na Clínica Oto One, realizamos exames audiométricos detalhados, tomografia computadorizada do osso temporal e exames laboratoriais. Tudo para buscar que a cirurgia será segura e bem-sucedida.

Durante a consulta, explicamos todo o processo, sanamos dúvidas e orientamos o paciente sobre cuidados prévios, como jejum, medicações permitidas e o que esperar no pós-operatório. Este acolhimento é essencial para que o paciente se sinta confiante e seguro.

Também é importante esclarecer que a cirurgia é personalizada: cada orelha, cada paciente, tem suas particularidades anatômicas e clínicas. Por isso, o planejamento cirúrgico é minucioso.

O pós-operatório: como é a recuperação e o que esperar

A recuperação da estapedotomia ou estapedectomia costuma ser rápida. Na maioria dos casos, o paciente recebe alta no mesmo dia ou após uma curta observação. Durante a primeira semana, é indicado repouso relativo, evitar esforços físicos, espirros com a boca fechada e exposição a ruídos intensos.

É comum sentir leve tontura, sensação de ouvido tampado e algum desconforto nos primeiros dias. Esses sintomas são temporários e parte do processo de cicatrização.

A audição começa a melhorar gradativamente e, em cerca de 30 dias, o paciente já percebe claramente os benefícios. O acompanhamento pós-operatório é essencial para garantir uma boa evolução. Em nossa clínica, o paciente é monitorado de perto, com audiometrias de controle e atendimento humanizado em todas as etapas.

Resultados esperados: benefícios que vão além da audição

Mais do que apenas escutar melhor, a cirurgia para otosclerose proporciona um impacto positivo na autoestima, na vida social e profissional do paciente. Retomar a escuta de sons cotidianos — como a voz de familiares, música ou a buzina de um carro — devolve a liberdade e a autonomia.

Estudos indicam que até 90% dos pacientes operados relatam melhora significativa na audição. Além disso, muitos relatam alívio do zumbido e da sensação de pressão no ouvido. A qualidade de vida melhora substancialmente.

Por que escolher a Clínica Oto One para realizar sua cirurgia de otosclerose?

Nosso compromisso vai além da técnica cirúrgica. Cuidamos de cada paciente de forma personalizada, com ética, responsabilidade e calor humano. Nossos equipamentos de última geração, aliando microscopia cirúrgica de alta precisão e materiais biocompatíveis de qualidade internacional, buscam a máxima segurança e eficácia nos procedimentos.

Agende sua avaliação e transforme sua experiência com a audição

Se você identificou sintomas como perda auditiva progressiva, zumbido constante ou sensação de ouvido tampado, não adie seu cuidado. A otosclerose tem tratamento, e quanto mais cedo for diagnosticada, melhores são os resultados.

Agende uma consulta comigo, Dr. Bruno Rossini, e receba um atendimento humanizado, criterioso e focado nas suas necessidades. Vamos juntos buscar a melhor solução para sua audição e sua qualidade de vida.

10 Perguntas e Respostas Frequentes sobre Otosclerose e Cirurgias Auditivas

1. O que causa a otosclerose?

A otosclerose tem origem genética e hormonal, afetando principalmente mulheres jovens. É um crescimento ósseo anormal no ouvido médio.

2. A otosclerose pode ser prevenida?

Não, mas pode ser detectada precocemente com exames auditivos de rotina.

3. Todos com otosclerose precisam de cirurgia?

Nem todos. Casos leves podem ser tratados com aparelhos auditivos. A cirurgia é indicada quando a perda é mais significativa.

4. A cirurgia é dolorosa?

Não. Ela é feita sob anestesia. O pós-operatório é tranquilo, com leve desconforto.

5. Quanto tempo dura a cirurgia?

Em média, 1 a 2 horas.

6. Quanto tempo leva para ouvir melhor?

A melhora auditiva é percebida em torno de 2 semanas após a cirurgia.

7. Há riscos?

Como toda cirurgia, existem riscos, mas são raros. Trabalhamos para minimizá-los ao máximo.

8. A audição volta 100%?

Em muitos casos, há recuperação parcial ou quase total. O resultado depende de cada caso.

9. Posso operar os dois ouvidos ao mesmo tempo?

Não. O ideal é tratar um lado por vez.

10. A cirurgia cura o zumbido?

Em muitos pacientes, o zumbido melhora ou desaparece após a cirurgia.


Dr. Bruno Rossini

(CRM-SP 115697; RQE:34828)

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Clínica Oto One – São Paulo

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