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Por Que a Bebida Alcoólica Piora o Ronco? Entenda os Efeitos e Cuide da Sua Qualidade de Sono

  • Foto do escritor: Bruno Rossini
    Bruno Rossini
  • 30 de mar.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 7 de abr.

O ronco é uma condição comum, mas que pode gerar desconforto tanto para quem sofre com ele quanto para quem convive ao lado. Uma das queixas mais recorrentes em consultórios de otorrinolaringologia é o aumento do ronco após o consumo de bebidas alcoólicas. Mas por que isso acontece? A resposta está na forma como o álcool interfere no nosso organismo, especialmente durante o sono.

1. O ronco como sinal de alerta

Muitas vezes banalizado, o ronco pode ser um indicativo de que algo não vai bem no sistema respiratório. Embora existam causas estruturais — como desvio de septo, hipertrofia das amígdalas ou excesso de tecido na garganta —, o estilo de vida também tem papel fundamental na sua intensidade.

2. O que o álcool faz no corpo antes de dormir

O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central. Isso significa que ele relaxa a musculatura do corpo, inclusive a da garganta. Esse relaxamento excessivo compromete a passagem do ar, favorecendo a vibração dos tecidos e, consequentemente, o ronco.

3. Bebidas alcoólicas e colapso das vias aéreas

Durante o sono, as vias aéreas naturalmente se estreitam. Com o consumo de álcool, esse estreitamento é potencializado. Os músculos da faringe ficam ainda mais flácidos, facilitando o colapso parcial da passagem de ar e piorando significativamente o ronco — em especial nas fases mais profundas do sono.


4. Álcool e apneia do sono: uma relação perigosa

Para pacientes que já apresentam apneia obstrutiva do sono, o consumo de álcool agrava os episódios de interrupção respiratória. Isso eleva o risco de complicações cardiovasculares, fadiga diurna intensa, dificuldade de concentração e irritabilidade. O ronco, nesse caso, deixa de ser apenas um ruído noturno e passa a ser um sério problema de saúde.

5. O ronco não é igual para todos

A intensidade e frequência do ronco variam de pessoa para pessoa. Fatores como idade, peso, postura ao dormir e condições anatômicas influenciam diretamente. No entanto, o consumo de álcool à noite tende a piorar o quadro em quase todos os perfis, sendo um gatilho comum e evitável.

6. Roncar afeta o relacionamento e o bem-estar

Quem ronca pode até não perceber, mas quem dorme ao lado sente os efeitos: noites mal dormidas, irritação e até distanciamento emocional. Por isso, buscar ajuda especializada não é apenas uma questão de saúde individual, mas de convivência e qualidade de vida.

7. Avaliação otorrinolaringológica: o caminho para o diagnóstico correto

Na Clínica Oto One de Otorrinolaringologia, realizamos uma avaliação completa dos fatores que contribuem para o ronco. Utilizamos exames como nasofibroscopia e polissonografia para mapear o padrão respiratório e identificar os pontos de obstrução.

8. Tratamento personalizado e eficaz

Cada paciente é único, e o tratamento deve respeitar essa individualidade. Podemos indicar mudanças no estilo de vida, tratamento de rinite ou sinusite, aparelhos intraorais, cirurgias corretivas ou até terapias respiratórias. Tudo depende do grau do problema e dos objetivos do paciente.

9. Redução ou eliminação do consumo de álcool: um primeiro passo simples

Evitar bebidas alcoólicas nas horas que antecedem o sono é uma medida simples, mas extremamente eficaz para reduzir o ronco. Associada a outras estratégias terapêuticas, essa mudança pode representar um salto na qualidade do descanso noturno.

10. O papel da obesidade no ronco alcoólico

O excesso de peso agrava a flacidez dos tecidos da garganta. Quando combinado com o relaxamento causado pelo álcool, o risco de obstrução das vias aéreas aumenta ainda mais. Nesse caso, o controle do peso corporal também se torna parte essencial do tratamento.

11. Sono fragmentado e cansaço constante

O ronco intenso, mesmo que não seja percebido por quem o emite, fragmenta o sono. O resultado é uma sensação constante de cansaço, falta de energia e queda no rendimento diário. A combinação de álcool e ronco torna essa sensação ainda mais presente.

12. Álcool e relaxamento muscular: um efeito em cadeia

Ao relaxar a musculatura da língua, úvula e palato mole, o álcool causa uma espécie de "colapso controlado" da via aérea. Esse colapso gera as vibrações que chamamos de ronco. Quanto maior a dose alcoólica, mais intenso é esse efeito.

13. Idosos são mais suscetíveis aos efeitos do álcool no sono

Com o envelhecimento, já ocorre uma tendência natural ao enfraquecimento muscular. O álcool, nesses casos, potencializa ainda mais esse relaxamento, fazendo com que mesmo pequenas doses causem roncos intensos em pessoas mais velhas.

14. Dormir de barriga para cima: posição que favorece o ronco

A posição em que se dorme também influencia na intensidade do ronco, especialmente após o consumo de álcool. Dormir de costas favorece o desabamento da língua para a parte posterior da garganta, agravando a obstrução.

15. Soluções modernas e discretas para o ronco

Hoje em dia, há alternativas modernas e discretas para lidar com o ronco, como aparelhos orais moldados sob medida, procedimentos minimamente invasivos e cirurgias de correção anatômica. Todas essas opções são avaliadas com critério na consulta otorrinolaringológica.

16. Qualidade de sono é qualidade de vida

Dormir bem não é luxo, é necessidade. O sono restaurador influencia na saúde emocional, no sistema imunológico e na capacidade cognitiva. Reduzir o ronco significa dormir melhor — e viver melhor.

17. Um convite à reflexão e à mudança de hábitos

Muitos pacientes se surpreendem com a diferença que pequenas mudanças provocam. Reduzir o álcool, mudar a posição ao dormir e tratar condições respiratórias pode transformar radicalmente o descanso noturno.

18. Atendimento individualizado e cuidadoso

Na Clínica Oto One, oferecemos um atendimento, com foco em escuta ativa, empatia e soluções personalizadas. Nosso objetivo é cuidar de forma integral, respeitando a individualidade e a história de cada paciente.

19. Diagnóstico precoce evita complicações futuras

Quanto antes o paciente buscar ajuda, mais simples tende a ser o tratamento. Não espere o ronco se tornar um problema maior. Investigar é o melhor caminho.

20. Conclusão: cuide do seu sono com quem entende do assunto

O ronco não é apenas um barulho — é um sinal de que algo merece atenção. E quando se associa ao consumo de bebidas alcoólicas, ele tende a se intensificar. Buscar orientação médica, repensar hábitos e investir na própria saúde são atitudes que transformam vidas. Conte com nossa equipe para encontrar a solução ideal para o seu caso.

Perguntas e Respostas Frequentes (FAQ)

  1. Por que o álcool piora o ronco? Porque relaxa os músculos da garganta, estreitando as vias aéreas.

  2. Beber ocasionalmente também causa ronco? Sim, mesmo pequenas quantidades podem agravar o problema.

  3. Parar de beber melhora o ronco? Em muitos casos, sim. A redução do álcool tende a diminuir a intensidade do ronco.

  4. O ronco pode indicar apneia do sono? Sim. É um dos principais sintomas dessa condição.

  5. Quem ronca precisa de cirurgia? Depende do caso. Nem todos precisam, mas pode ser indicado em obstruções anatômicas.

  6. Existe tratamento sem cirurgia? Sim. Há medicamentos, aparelhos orais e orientações comportamentais eficazes.

  7. Roncar é perigoso? Se associado à apneia, sim. Pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

  8. A posição ao dormir interfere no ronco? Sim. Dormir de lado ajuda a reduzir os episódios.

  9. Rinite pode causar ronco? Sim. A obstrução nasal piora o fluxo de ar e contribui para o ronco.


Dr. Bruno Rossini

(CRM-SP 115697; RQE:34828)

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